A amizade verdadeira é tudo.
Vou contar a vocês uma história, mas não devia fazer isso, pois se trata da individualidade de um grande amigo meu. Com certeza vocês vão pensar que eu estou me contradizendo ao falar sobre esse acontecimento, mas como esse texto é fictício e não passa de uma viagem que passa pela minha cabeça eu vou falar.
Certo dia Joaquim, meu melhor amigo, saiu de casa rumo ao colégio, onde iria fazer uma prova de reposição, ele tinha estudado muito, estava certo de que iria tirar dez naquela prova. Chegou no colégio, e se dirigiu a sala. As provas foram entregues e todos começaram a fazê-las. Ao lado de Joaquim estava sentado o aluno mais baderneiro de sua sala e que era seu melhor amigo, depois de mim, é claro. O mesmo começou a filar de Joca sem que ele percebesse. De repente o diretor do colégio entra na sala e chama: Joaquim, venha comigo! Ele sem entender nada, se levantou e foi, sem hesitar. O diretor disse que Joca ficaria com zero na prova por ter dado fila a outro aluno, e que se fosse pego outra vez, seria expulso.
Ele foi para casa muito triste, todos perguntaram a ele o que havia acontecido, mas nada saiu da boca dele.
É, até ai tudo passa de um mal entendido que poderia ser resolvido no dia seguinte, que seu amigo iria assumir a culpa. Mas a história não acabou.
No dia seguinte, a mãe dele bate na porta para o acordar, mas Joca não respondeu. A mãe entra e vê o seu filho deitado e vai até lá, ao tirar o lençol do seu rosto viu em seu pescoço um cadarço de tênis amarrado e viu que ele já estava bastante roxo. Ela ficou desesperada, quando viu que em cima da cômoda havia uma carta. Nela Joca dizia que aquele “amigo” o agredia constantemente, mas que achava que era uma agressão de amigo, não passava de uma brincadeira. Mas depois de perceber que teria tirado zero na prova por causa do tal, ficou indignado, pois uma das coisas que ela mais odiava era a falsidade. E então resolveu se matar para que o “amigo” visse que a amizade é uma das coisas mais importantes na vida, que tudo se baseia nela, para que o “amigo” sentisse que ele sentiu quando percebeu que estava sendo enganado por uma pessoa na qual ele não negava ajuda, que ele dava todo o seu apoio.
Interprete como quiser!
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