terça-feira, 26 de abril de 2011

Viva!

     Não corra atrás dos problemas, das preocupações, pois elas irão te trazer apenas infelicidade, angústia.
     Apenas viva, da forma que achar correta, mesmo que para outros seja incorreta. Você não vive das opiniões dos que estão em sua volta.
     A sua personalidade, a sua forma de pensar, as suas ações, é que irão dizer se você é ou não uma pessoa digna e merecedora do respeito.
     Viver é uma arte que só depende da sua pessoa. Quem irá desenhá-la, colori-la, escrevê-la, manuseá-la, será você. Apenas você!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Me erguer e seguir em frente


        Olho para trás e vejo que errei, admito. Cometi erros que jamais penso em repetir. Fiz pessoas sofrerem, mas também sofri.
         Não quero o perdão de ninguém, só quero que saibam que estou arrependido. O que fiz não valeu a pena, só fez confundir meus sentimentos, mas não acabou com o amor que eu sentia.
         Mas é como eu digo, passado é passado, futuro é futuro, tenho é de viver o presente. Tenho que me livrar do peso do passado, que me prende. Não me deixando sair do canto, me impedindo de sentir novamente o que senti por outro alguém, me enfraquecendo cada vez mais.
         Preciso parar, pensar, me renovar e me fortalecer. Preciso me erguer.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Libertação

       Cansei dessa vida. Meus conhecimentos precisam ser expandidos, preciso me desprender dessa mídia que castra as minhas forças, não me dando esperança e energia para seguir em frente. Há um mundo de experiências que por mim podem ser vividas. Preciso encontra-las. Não quero apenas viver a minha vida simplesmente, quero achar em cada lugar a que chegar uma nova cultura, um novo mundo, muito além do que é o meu. Quero fazer novas amizades, conquistar novos amores. Viver e sentir que estou vivendo da melhor forma possível.

sábado, 9 de abril de 2011

Paz


        A brisa do mar tocando levemente o meu rosto, o verde das árvores trazendo toda a tranquilidade que me fazia falta. A natureza alterou minha forma de pensar, tudo melhorou, minha vida se tornou um oceano de esperanças. Esperança de que haja um mundo melhor, que ele seja como o meu está sendo.
       Quando entro no mar com minha prancha o meu mundo se resume apenas à aquele momento, a água desliza pelo meu corpo como se fossemos um só, minha alma acompanha as ondas. O sol ilumina o caminho que devo seguir, a onda que tenho de pegar.
        À noite a lua diz que a verdadeira beleza pode estar muito longe, mas que posso chegar até ela, com esforço e dedicação posso a alcançar e a conquistar.
        Muitas coisas ainda estão sem sentido, mas tenho certeza que um dia a magia de toda essa natureza irá me explicar como decifrar os segredos da vida, como a deixar mais simples de se viver.
        Essa vida que acabei de descrever é a que eu quero para mim. Que quero viver intensamente, sem medo de errar, e com vontade de evoluir cada vez mais, para atingir o ponto máximo da felicidade.

Amor e suas dúvidas? Ou paixão e suas dúvidas?

        Um grande problema comigo é que por mais que eu tente, não consigo controlar os meus sentimentos, a paixão entra em meu coração de uma forma devastadora, não consigo pensar em nada além da sortuda por quem me apaixonei. (H)
               Na maioria das vezes por ter essa característica não me dou bem, porque por mais que eu pense que não, há aquele tipo de garota que quer apenas curtir, que não se importa com o que outro está sentindo por ela. Isso é uma coisa que eu não su
       porto. Pessoas que dão a entender que está sentindo algo diferente, mas na realidade, não passa de mais um na lista.
                Muitos podem falar que não estou sendo homem por falar isso, que homem tem que ser cafajeste, mas também vão ter muitas que me elogiarão (com exceção de uma).
               As criticas só irão me fortalecer, mostrar o que eu preciso melhorar ou o que eu preciso manter.
               Outro grande problema é a confusão que existe na minha cabeça em relação à diferenciação entre paixão e amor. Só uma vez tive certeza do que sentia, mas em geral, essa dúvida gera um conflito interno que termina me magoando.
               Mas a vida é assim, amores vem e vão, mas no fim sempre há uma solução. Ou será as paixões que vem e vão? Dúvida.

Conflito emocional

Não sei se é real ou criação da minha cabeça. Fico agoniado, não sei o que eu quero. Tento parar e pensar, mas sem refletir muito tomo uma atitude que piora toda a situação. De repente estou novamente no início.
         Tenho a noção de que isso é temporário, e que isso não é um problema tão grande como eu penso ser. A minha indecisão também atrapalha muito, ela incha meus pensamentos com coisas que não me levarão a nada. Mas vejo a minha família, meus amigos, e me tranqüilizo, tenho tudo que preciso.
         É necessário que eu pare de atropelar os meus pensamentos, para que essa situação simples mas irritante se acabe.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Um dia frio, e sangrento


      Despedi-me de minha mãe beijando-a na testa enquanto dormia, ela sorriu ainda de olhos fechados. Peguei minha bolsa e meu casaco, a sala de aula não costumava ser tão fria, sai rumo ao colégio, estava muito ansiosa, hoje ficaria com o garoto mais lindo da classe, o Roberto.
         Á uns vinte metros do colégio avistei minhas amigas, fui em direção a elas quando ele, com aquele sorriso inexplicavelmente perfeito, os olhos verdes esmeralda fixos nos meus interceptou-me e disse: Preciso falar com você...  Na saída!
         Contava os minutos a cada segundo, o tempo não passava, e a agonia tomava conta do meu corpo, as unhas, já não restava nada. Tentava prestar atenção na aula de matemática, mas os números se entrelaçavam na minha cabeça e o subconsciente passava a ser o consciente. Tudo voltava ao que ele havia me dito, não tinha idéia do que ela queria dizer-me, ou fazer, mas não importava, ouvir sua voz quando falava com a professora já me tranqüilizava.
         No intervalo o observava de longe, via que ele também olhava-me a todo instante. Conversei bastante com a Larissa e a Rayanne, nesse momento consegui esquecê-lo por um instante.
         O intervalo acabou e todos retornaram as salas. Pedi a uma menina para trocar de lugar para ficar mais perto dele. Tudo estava tranqüilo quando um homem estranho entrou pela porta, ele portava duas armas, uma em cada mão. Todos, ao verem as armas se assustaram. Ele falou calmamente que queria que cinco meninas e um menino se levantassem e ficassem de costas para ele em fila. Ninguém se levantou, então ele apontou para cinco meninas, eu era uma delas. As lágrimas caíam exageradamente dos meus olhos, fiquei de costas, tudo passou pela minha cabeça, a minha mãe sorrindo, o amor que tínhamos uma pela outra, o Roberto, que também foi escolhido pelo homem. Não tive muito tempo para pensar, houve o primeiro disparo, a menina ao lado caiu no chão, todos gritavam, enquanto ele tranquilamente mirava em minha cabeça e...
         Uma grande luz invadiu a sala quando de repente eu estava atrás do psicopata, o vi atirando nas outras três garotas e no Roberto. Mas o que estava acontecendo, meu corpo estava no chão, ensangüentado. O Roberto agora estava ao meu lado, observando aquela situação, onde todos corriam desesperados, chorando, chamando pelas suas mães.
        O homem se dirigiu a sala ao lado, no caminho recarregou a arma, e então, sem esperar muito, atirou em mais seis alunos. Eu continuava chorando e sem entender, eu estava morta? Pensei novamente em minha mãe, ela ainda devia estar dormindo, talvez sonhando comigo, no meu futuro. O futuro que acabou em um segundo, por uma pessoa desequilibrada, sem sanidade mental suficiente para ter noção do que estava fazendo, tirando a vida de pessoas indefesas, sem ter nada a ver com os problemas dele.
         Vi a minha mãe na frente do colégio, ela chorava muito, chamava pelo meu nome. Ela não obteve resposta.
         Uma enorme angústia invadiu o meu coração. Mas ele estava ao meu lado, enxugando minhas lágrimas de dor, quando olhei para ele e vi algumas gotas caindo na maçã do seu rosto.
        A luz reaparecera, desta vez no fim dela vinha um homem alto e forte, com asas, ele disse para irmos com ele, que para onde iríamos é um lugar melhor, sem os sofrimentos que existem na terra, e que de lá veríamos nossas famílias. Mas eu preferia não ver a minha mãe, vê-la chorando doía ainda mais do que saber que estava morta.
         Aquele dia ficou para sempre em minha memória.

A amizade verdadeira é tudo.

     Vou contar a vocês uma história, mas não devia fazer isso, pois se trata da individualidade de um grande amigo meu. Com certeza vocês vão pensar que eu estou me contradizendo ao falar sobre esse acontecimento, mas como esse texto é fictício e não passa de uma viagem que passa pela minha cabeça eu vou falar.
      Certo dia Joaquim, meu melhor amigo, saiu de casa rumo ao colégio, onde iria fazer uma prova de reposição, ele tinha estudado muito, estava certo de que iria tirar dez naquela prova. Chegou no colégio, e se dirigiu a sala. As provas foram entregues e todos começaram a fazê-las. Ao lado de Joaquim estava sentado o aluno mais baderneiro de sua sala e que era seu melhor amigo, depois de mim, é claro. O mesmo começou a filar de Joca sem que ele percebesse. De repente o diretor do colégio entra na sala e chama: Joaquim, venha comigo! Ele sem entender nada, se levantou e foi, sem hesitar. O diretor disse que Joca ficaria com zero na prova por ter dado fila a outro aluno, e que se fosse pego outra vez, seria expulso.
     Ele foi para casa muito triste, todos perguntaram a ele o que havia acontecido, mas nada saiu da boca dele.
     É, até ai tudo passa de um mal entendido que poderia ser resolvido no dia seguinte, que seu amigo iria assumir a culpa. Mas a história não acabou.
     No dia seguinte, a mãe dele bate na porta para o acordar, mas Joca não respondeu. A mãe entra e vê o seu filho deitado e vai até lá, ao tirar o lençol do seu rosto viu em seu pescoço um cadarço de tênis amarrado e viu que ele já estava bastante roxo. Ela ficou desesperada, quando viu que em cima da cômoda havia uma carta. Nela Joca dizia que aquele “amigo” o agredia constantemente, mas que achava que era uma agressão de amigo, não passava de uma brincadeira. Mas depois de perceber que teria tirado zero na prova por causa do tal, ficou indignado, pois uma das coisas que ela mais odiava era a falsidade. E então resolveu se matar para que o “amigo” visse que a amizade é uma das coisas mais importantes na vida, que tudo se baseia nela, para que o “amigo” sentisse que ele sentiu quando percebeu que estava sendo enganado por uma pessoa na qual ele não negava ajuda, que ele dava todo o seu apoio.

     Interprete como quiser!